TÃO DIFÍCIL QUANTO TRAÇAR UM CAMINHO É SEGUI-LO. A escrita, a música, o cinema, a culinária, a fotografia, as pessoas, os passos, o rumo que leva ao reconhecimento, o rumo que toma o vento outrora vindo do norte, do sul, do noroeste, da respiração de alguém cujo esforço para ser uma pessoa melhor cresce todos os dias; é tudo abstrato e aberto como somente um movimento artístico pode ser.
As curvas que a arte faz, são tão rápidas quanto um sorriso disparado sem querer ou o coração de um beija-flor. Percorrer a tortuosa escadaria que é galgada pelos artistas nunca foi fácil e a história mostra em suas páginas amareladas o suor daqueles que combateram seus próprios limites, degrau a degrau. Não dá para ser medíocre com a arte. Se somos medianos aos olhos dela, o impacto artístico em nossas mentes e corações é tão mediano quanto o próprio limite.
A emoção advinda de um filme, de uma música, de um livro inteiro ou de uma única poesia é o trabalho árduo de alguém. O reconhecimento desse alguém às vezes é público, mas na maioria das vezes é privado e torna-se inerente. Os indivíduos vão se construindo (e reconstruindo) com cacos que encontram pela vida. O ser humano é um mosaico, ou um vitral com tantas cores que o espectro se torna o que? O limite.
Conseguir um mapa de tesouro ou ter o tesouro em mãos não importa. Se não nos extrapolamos, não entendemos a mensagem e tampouco digerimos e nos alimentamos com os combustíveis nos disponibilizados para uso próprio ou coletivo.
Meu combustível é a arte por que não só de fins-da-linha vive o ser humano: eu consumo a arte e ela me consome. Eu caminho e ela caminha ao meu lado. Sempre.
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